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domingo, 23 de junho de 2013

Manifestantes fecham avenidas no Centro de Belo Horizonte



 (Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press)
  Milhares de pessoas fazem uma manifestação na tarde deste sábado (15) por ruas e avenidas da Savassi e do centro de Belo Horizonte. O grupo, formado por pessoas de diversos movimentos sociais, protesta por diferentes causas: contra a Copa das Confederações, a violência policial em São Paulo e ainda pela revisão do aumento da passagem de ônibus na capital mineira, que aconteceu em janeiro deste ano. Os manifestantes também querem ter acesso as planilhas que definem os valores das passagens.
Os manifestantes se concentraram na Praça da Savassi, seguiram para Praça da Liberdade e passaram pela prefeitura. O grupo chegou à Praça Sete, onde decidiu continuar até a Praça da Estação e, depois, até a Praça Rio Branco, em frente à rodoviária da capital.  A Polícia Militar acompanhou toda a movimentação e estima que cerca de 4 mil pessoas integraram o protesto, mas o número teria chegado a 8 mil quando o grupo chegou à Praça da Estação.
 Durante a caminhada, a situação chegou a ficar tensa depois que o grupo fechou a Avenida Cristóvão Colombo. A PM interveio, mas não houve violência, e os protestantes continuaram na via. Posteriormente, a Avenida João Pinheiro também foi fechada, nos dois sentidos, mas o clima no local é pacífico.
 Manifestações proibidas
 Nessa quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) proibiu manifestações no estado durante a Copa das Confederações. O pedido foi feito pelo Governo Minas Gerais logo após os policiais civis e os professores informarem que iriam fechar ruas e avenidas de acesso ao Mineirão, além de promoverem outros protestos pela cidade durante a realização da Copa das Confederações. A manifestação teria mais intensidade nos dias 17, 22 e 26 de junho, datas em que serão realizados jogos na capital mineira. Em caso de descumprimento, as duas entidades serão penalizadas em multa diária de R$ 500 mil.
 Na ação, o governo pede que "a proibição se estenda a todo e qualquer manifestante que porventura tente impedir o normal trânsito de pessoas e veículos, assim como o regular funcionamento dos serviços públicos estaduais, apresentação de espetáculos e de demais eventos esportivos e culturais".

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Arraial de Belô

Belo Horizonte recebe em junho a edição 2013 do Arraial de Belô.
O evento, que já é uma tradição na capital mineira, conta com comidas típicas, apresentação de quadrilhas e shows especiais. Este ano a edição é especial, além do clima junino, o futebol vai invadir o arraial. O evento será estendindo e contará a transmissão dos jogos das copas das Confederações.
Atrações musicais
No palco, atrações locais e nacionais vão animar o evento. No dia 15 de junho, antes da transmissão do jogo entre Brasil e Japão, que abre a Copa das Confederações em Brasília, às 16h, o público vai se animar ao som do paraibano Babilak Bah e sua Orquestra de Enxadas, projeto que explora timbres de um instrumento até então utilizado apenas como ferramenta de trabalho. As apresentações começam a partir das 14h. O pós-jogo fica por conta da MPB de Luiz Melodia e do cantor Vander Lee.
A programação dos demais dias conta ainda com o pop rock dos mineiros do Skank e do Jota Quest. Para os fãs de música sertaneja, o evento traz João Lucas e Diogo e o forró do Chama Chuva. Aline Calixto e Elza Soares estão entre as atrações do evento, que valoriza também os artistas locais, como a Pequena Morte, banda de ska de BH, e o famoso Duelo de MCs. O Arraial de Belô se encerra com apresentação da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano, às 22h.
Retirada de ingressos
A retirada do cartão de acesso deve ser feita na portaria instalada na rua Aarão Reis, próximo à entrada do metrô, de 15 a 30 de junho, a partir das 12h até o final do evento. Para retirar o cartão, é necessário doar um quilo de alimento não perecível, exceto fubá e sal.
Quadrilhas
Ao todo, 14 grupos concorrem aos prêmios do Concurso Municipal de Quadrilhas. As primeiras apresentações ficam por conta do Arraial do Sem Nome, São Mateus, Forró de Minas e Arraial do Kossaco, no dia 27, a partir das 20h30. No dia seguinte, no mesmo horário, é a vez dos grupos Arriba a Saia, Águia Caipira, Fogo de Palha e Pé Rachado animarem a Praça da Estação. Arraiá do Brejo Grande, Pé de Serra, Beija Flor de Minas, Forró Alegre dos Cata Latas, Arraial São Gererê e Feijão Queimado, vencedora da edição anterior, se apresentam no dia 29, a partir das 19h50. As quadrilhas campeã e vice-campeã apresentam-se novamente no dia 30 de junho, a partir das 16h. As quatro primeiras colocadas no Grupo Especial recebem como premiação R$ 12 mil, R$ 10 mil, R$ 8 mil e R$ 6 mil, respectivamente.
Histórico da festa
A Prefeitura de Belo Horizonte criou, em 1979, o Forró de Belô, consolidando os vários grupos de quadrilha existentes na cidade e estimulando a criação de novos. A partir de 1980, sob a coordenação da Belotur, o evento transformou-se no Arraial de Belô. Deixou de ser apenas uma grande festa para se transformar em um processo pedagógico e de identidade cultural. O arraial resgatou a tradição junina nas escolas municipais e na comunidade local. Unindo o tradicional ao contemporâneo, o evento ampliou o formato com uma programação visual personalizada. Hoje, o Arraial de Belô é produto turístico nacional consolidado.
Programação do Arraial de Belô da Copa das Confederações
Dia 15, sábado
14h - DJ FlashMob
15h30 - Babilak Bah e Enxadário - Hino Nacional e Trem Caipira (intervenção)
16h -Transmissão do jogo Brasil x Japão
17h40 - DJ
18h - Luiz Melodia
19h30 - DJ
20h40 - Show Vander Lee
Dia 16, domingo
14h - DJ FlashMob
15h - Show Dudu Nicácio
16h - Transmissão do jogo México x Itália
17h40 - DJ
18h - Show - Zé da Guiomar e Wilson das Neves
19h -Transmissão do jogo Espanha x Uruguai
21h - Show Aline Calixto e convidados
Dia 17, segunda-feira
14h - DJ FlashMob
15h - Apresentação do coral Agbara Vozes d`África
16h - Transmissão do jogo Taiti x Nigéria
17h40 - DJ
18h - Show Gabriel Elias
19h - Dj
20h40 - Show 14 Bis
Dia 19, quarta-feira
14h - DJ FlashMob
15h - Show Falcatrua
16h - Transmissão do jogo Brasil x México
17h50 - Show Marcelo Veronez
19h - Transmissão do jogo Japão x Itália
21h - Show Elza Soares
Dia 20, quinta-feira
14h - DJ FlashMob
15h - Bloco caricato Por Acaso
16h - Transmissão do jogo Espanha x Taiti
17h50 - Show Clara Negra
19h - Transmissão do jogo Nigéria x Uruguai
21h - Show das Baterias Canto da Alvorada e Imperaví
Dia 22, sábado
14h - DJ FlashMob
15h - Show Scarcéus
16h - Transmissão do jogo Brasil x Itália
18h - Show Renegado
19h - DJ
20h40 - Show Jota Quest
Dia 23, domingo
14h - DJ FlashMob
16h - Transmissão do jogo Nigéria x Espanha
17h40 - DJ
18h - Show Pequena Morte
19h - DJ
20h40 - Show Maurício Tizumba
Dia 26, quarta-feira
14h - DJ FlashMob
16h - Transmissão da primeira semifinal
17h40 - DJ
18h - Show Falcatrua
19h - DJ
20h40 - Show Skank
Dia 27, quinta-feira
14h - DJ FlashMob
15h - Show Caravelas
16h - Transmissão da segunda semifinal
17h40 - DJ
19h - Show Rubinho do Vale
Das 20h30 às 22h30 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Cia Mineira de Dança Folclórica Arraial do Sem Nome, Arraiá de São Mateus, Forró de Minas e Arraial do Kossaco.
23h30 - Show Chico Lobo e Sarandeiros
Dia 28, sexta-feira
17h - DJ FlashMob
17h40 - DJ
19h - Show Chama Chuva
Das 20h30 às 22h30 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Arriba a Saia, Arraiá Águia Caipira, Fogo de Palha e Pé Rachado.
23h30 - Show João Lucas e Diogo
Dia 29, sábado
17h - DJ FlashMob
17h40 - Show Vitor e Guilherme
18h20 -Show Saulo Laranjeira e Saldanha Rolim
Das 19h50 às 23h50 - Arraial de Belô - Apresentação dos grupos Arraiá Brejo Grande, Arraiá do Pé de Serra, Feijão Queimado, Beija-Flor de Minas, Forró Alegre dos Cata Latas e São Gererê.
0h - Show Menina do Céu
Informações: 31 3277-9713 / 3277-9754 / 3277-9719
Entrada Franca

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Celton – O herói da capital mineira

Forma inusitada de vender revistinhas em quadrinho no trânsito de Belo Horizonte deu fama ao personagem Celton, criado para proteger a cidade.

Lacarmélio em uma rua de BH (Foto: Bruno Sena)
Lacarmélio em uma rua de BH (Foto: Bruno Sena)
O silêncio da noite é interrompido pelas sirenes policiais que soam distante. Nem sempre é possível saber o que movimenta a noite em Belo Horizonte. A única certeza é a de que, independentemente da circunstância, a cidade pode dormir tranquila. Afinal, o super-herói dos quase três milhões de moradores da capital está sempre pronto para nos defender. Seu nome é Celton. Ele já foi cientista e até se chamou Homem-Felino. Mas, hoje, o protagonista das grandes missões na metrópole de "Bêlo City" é um mecânico cujos poderes, impressionante força física e velocidade acima do normal, ficam em segundo plano. Diferente dos heróis comuns, Celton evita confusões e, com toda a cordialidade que sua origem mineira lhe proporciona, procura sempre as melhores soluções para os problemas que atormentam os seus protegidos.
Celton também é Lacarmélio. Seu uniforme extravagante, na maioria das vezes um terno amarelo, chama a atenção de todos que conseguem flagrá-lo no trânsito engarrafado. O bravo guerreiro está sempre com sua bandeira empunhada. Nos dizeres do estandarte, letras garrafais anunciam sua causa: “Estou vendendo as revistinhas que eu mesmo fiz. R$ 2,00”. E, assim, criador e criatura confundem a própria história. Ou seria estória?
Aos seis anos de idade, o menino nascido em Inhapim, região leste de Minas, já dava sinais de sua paixão pelas histórias em quadrinhos. Morava em Itabirinha de Mantena quando a família decidiu se mudar para a capital. Aos 13 anos já trabalhava como vendedor de mexerica. Foi ainda engraxate e, aos poucos, despertava o dom de conquistar os clientes nas ruas – entre um sapato lustrado e outro, o adolescente apresentava um personagem criado por ele mesmo. Os desenhos ganhavam mais sentido e expressão a cada roteiro produzido. Até que chegou o momento em que Lacarmélio sentiu que estava na hora de dar mais visibilidade ao seu herói.
Nenhuma editora quis apostar nas aventuras de Celton, nem mesmo em São Paulo. Certo de que poderia emplacar suas histórias, tentou a produção independente e convenceu a mãe a pegar um empréstimo no banco para financiar seu sonho. No entanto, as vendas da publicação nas bancas da cidade não foram suficientes. Foi quando resolveu investir naquele talento despertado lá na adolescência e passou, ele mesmo, a vender suas produções. Mas dividir essa jornada com o trabalho nas gráficas, foi a Kriptonita(Superman) do persistente sonhador. E ele deixou o País, em direção aos Estados Unidos, a terra da livre iniciativa.


Os seis meses em Nova Iorque foram longos, mas determinantes para a mudança que ocorreria na trajetória desse brasileiro. “Certo dia, parei numa banca de revistas e vi vários heróis nos quadrinhos. Cada um deles representava, de certa forma, o lugar onde morava. E pensei: quem representa minha cidade, meu país?”. Quando voltou ao Brasil, trouxe na bagagem a ideia de lançar seu trabalho no cenário da linda Belo Horizonte. Celton então ganhou mais que uma causa, conquistou leitores. Resultado de um imenso levantamento sobre a região metropolitana, o herói brasileiro se tornou um típico belo-horizontino. Seus surpreendentes desafios se passavam agora na Avenida Afonso Pena, Praça Sete, Mineirão, etc. Quem comprava a revista levava, também, um pouco da história da cidade com suas peculiaridades e folclores. Até mesmo lendas urbanas, como "Loira do Bonfim" e "Capeta do Vilarinho", ficaram ainda mais atraentes para o imaginário público depois que receberam os traços de Lacarmélio e a participação de Celton. Há quem pense até que assim surgiram essas estórias. O fato é que o suspense em torno delas na capital mineira gera burburinhos, que sobrevivem há muitas gerações.
Bendita Sogra

Capa da revista mais vendida "A Sogra Maldita"
Quem desenha, escreve, produz e vende a revistinha mais famosa de BH é o próprio autor, Lacarmélio Alfêo de Araújo. A cada dois meses, uma tiragem de 20 mil exemplares sai da gráfica para ser vendida integralmente nas ruas, mais precisamente, nas filas de carros presos em engarrafamentos dos diferentes cantos da cidade. Motoristas de táxi, de ônibus ou de carros particulares, motociclistas, pedestres, passageiroseguardas, todos são clientes da “loja” de Lacarmélio, chamada Trânsito Lento. Algumas edições logicamente fazem mais sucesso que outras. E, por isso, são publicadas novamente.  Um roteiro de HQ que narra acontecimentos envolvendo uma sogra, há muito tempo guardado na gaveta, deixou o herói mineiro impressionado. "Eu sempre quis publicar essa revistinha, mas minha mulher, Cássia, discordava. Achava que seria um fracasso uma edição que chamasse "A Sogra Maldita". Mas resolvi arriscar e, no primeiro dia, voltei pra casa com mil reais no bolso. Cássia teve que reconhecer que eu havia acertado", conta.
O contato direto com o público, as opiniões que ouve e as reações das pessoas nas ruas ajudam no desenvolvimento das aventuras. Tantas outras foram criadas quando o tema de sucesso voltou. Dessa vez,era "O Combate da Sogra com o Capeta", que ultrapassou 45 mil exemplares vendidos. Essa publicação não teve a interferência da esposa, que é quem administra a renda da família. Os cálculos feitos pela mãe do pequeno Pedro ajudaram o marido a fazer do sonho mais que um complemento financeiro – graças às revistinhas vendidas no trânsito a família vive hoje em um confortável apartamento próprio.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Presidente Dilma Rousseff participa da reabertura do Mineirão, em BH

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Nove mil toneladas de aço, 717 de concreto, 1.060 dias de reforma. Para os apaixonados pelo futebol e pelo Mineirão, uma eternidade. Mas, enfim, chegou o dia do reencontro. O Mineirão, finalmente, foi reaberto. Com a presença da presidente Dilma Rousseff, que veio a Belo Horizonte especialmente para o evento de reinauguração, o estádio foi entregue aos mineiros. Bola rolando, no entanto, somente no ano que vem. O clássico Cruzeiro x Atlético-MG, no dia 3 de fevereiro, válido pelo Campeonato Mineiro, será o primeiro jogo do remodelado Mineirão.
A cerimônia de reabertura, que teve início por volta das 16h (de Brasília), terá duração aproximada de um hora. Estão presentes no Mineirão o ministro dos esportes, Aldo Rebelo; o diretor-técnico da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira; o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia; o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo em Minas, Thiago Lacerda, entre outras autoridades e personalidades do esporte.
 O estádio é tão bom quanto igual a maioria dos estádios da Europa. Estou me sentindo na Europa. O estádio é bonito, moderno, tem segurança para o torcedor. Todo mundo vai se sentir melhor - avaliou Parreira.
Ao chegar ao estádio, Dilma foi recebida pelo governador Anastasia. Cumprimentou e tirou fotos com um grupo de operários que trabalhou na reforma do Mineirão. Abraçou, um a um, e foi fotografada junto aos ex-jogadores presentes, como Reinaldo, Ademir da Guia, Dadá Maravilha, Dirceu Lopes, Éder Aleixo, entre outros. Nas cadeiras, balões formaram o nome do estádio e a frase 'Sou do Mundo, sou Minas Gerais', que é um trecho da música 'Para Lennon e Mccartney', dos compositores Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges.
Nos telões foi exibido um pronunciamento gravado pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, parabenizando o Brasil e Minas Gerais pela reabertura do estádio. Dilma Rousseff autografou uma bola que fará parte do acervo do Museu do Futebol, que será inaugurado no Mineirão. Após autografá-la, a presidente chutou a bola e descerrou a placa de reabertura do estádio, exatamente às 17h15m.
Após o evento, os portões serão abertos para a entrada de 20 mil pessoas, que trocaram, antecipadamente, ingressos por alimentos não-perecíveis, e terão o privilégio de serem os primeiros visitantes do Novo Mineirão. Para finalizar, por volta das 20h, a banda mineira Jota Quest fará um show encerrando o histórico 21 de dezembro.

O Novo Mineirão
Quando se olha o novo, é o velho que se sente. A fachada original, tombada pelo Patrimônio Histórico de Belo Horizonte, foi preservada e reforçada para sustentar a nova cobertura, que terá placas para transformar energia solar em elétrica. 
Do lado de fora, a esplanada abraça o estádio. Dentro dele, a modernidade prevalece. Quem estiver no campo ou em uma das 62.160 cadeiras vai viver o futebol de um jeito diferente, em que o conforto será prioridade. Vestiários luxuosos para os jogadores. Para os torcedores, telões de alta definição. Camarotes, restaurante panorâmico e o tradicional tropeiro.
- Está garantido o tropeirão. Foi exigência nossa, na licitação que nós fizemos para as operadoras de bares, que foi mantida a exigência nossa que tenha no cardápio tanto o tropeirão quanto o o pneu no pão, que também é muito tradicional aqui no Mineirão - garante Ricardo Barra, diretor-presidente do Consórcio Minas Arena, que administra o estádio.
O coração de duas grandes paixões do futebol brasileiro se renovou para receber três jogos da Copa das Confederações e seis da Copa do Mundo: R$ 666,3 milhões de reais foram gastos para harmonizar passado e futuro. Aos 47 anos, o Mineirão está pronto para viver e proporcionar emoções ainda mais intensas. Belo Horizonte vai receber três jogos da Copa das Confederações, em junho do ano que vem, e seis partidas da Copa do Mundo da FIFA, em 2014.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Por obras da Copa, prefeito de Belo Horizonte vai ao STF pedir corte do orçamento de educação

 O prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB), por meio de sua assessoria, confirmou nesta sexta-feira (14) ter recorrido ao STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender dispositivo da Lei Orgânica do Município que determina a aplicação de 30% do orçamento municipal em educação.
No projeto 2378/2012, da Lei Orçamentária do município para 2013, enviado por Lacerda à Câmara Municipal de Belo Horizonte, a previsão é de uma receita da ordem de R$ 9,9 bilhões. Assim, caso consiga suspender a aplicação do dispositivo da Lei Orgânica, a Prefeitura da capital mineira deverá deixar de aplicar algo em torno de R$ 500 milhões em educação no próximo ano.
Na ação cautelar, com pedido de liminar, o prefeito alega que, além de prejudicar os investimentos para a Copa do Mundo de 2014, a prefeitura pode ter as contas rejeitadas com a manutenção da regra. O Executivo de Belo Horizonte quer investir somente os 25% do orçamento, exigidos pela Constituição Brasileira.
O processo foi distribuído ao ministro Dias Toffoli, relator de um recurso extraordinário da Prefeitura de Belo Horizonte, que tramita na corte, para tentar suspender a mesma lei.

Histórico

Há mais de duas décadas, 30% do orçamento do município é aplicado em educação na capital mineira. A Lei Orgânica de Belo Horizonte é de 21 de março de 1990.
A Prefeitura de Belo Horizonte já havia entrado com uma ação nesse sentido no TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), no primeiro semestre deste ano, mas teve seu pedido negado.
Na ação no STF, a prefeitura alega que, ao aumentar o percentual de investimento em educação, a Lei Orgânica de Belo Horizonte, além de ferir a Constituição, coloca uma base de cálculo específica para definir o valor anual.
Ainda de acordo com a ação, com a manutenção do percentual de 30% investidos em educação, a cidade ficaria prejudicada. "Obstaculizando execução de projetos relacionados à mobilidade urbana (...) na imperativa agenda nacional para a Copa do Mundo de 2014".
De acordo com a ação, há jurisprudência no Supremo negando mudanças que alteram o critério de apuração da cota. Na avaliação dos advogados da prefeitura, pela Lei Orgânica, a prefeitura seria obrigada a investir valores até 123% superiores aos que seriam o limite constitucional. Segundo a prefeitura, o investimento em educação representa mais do que 51% de sua arrecadação tributária.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A História de Belo Horizonte


A história do Município de Belo Horizonte inicia-se no século XVII com a fixação do bandeirante João Leite da Silva Ortiz nas terras delimitadas entre o pé da Serra do Congonhas até a lagoinha. Neste Local, favorecido pela topografia, Ortiz inicia a atividade agrícola e pastoril que promove o desenvolvimento da área tornando-a centro de abastecimento e produção num setor pouco explorado já que o espírito da época estava voltado para exploração do ouro.Este local, denominado "Cercado", fora definitivamente concedido em documento através da Carta de Sesmaria aquele bandeirante, em 19 de janeiro de 1711, pelo então governador Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Fica portanto registrado na história que, oficialmente, foi João Leite da Silva Ortiz, bandeirante, natural de São Francisco, Estado de São Paulo. O primeiro homem civilizado a habitar e possuir o local onde hoje está situada a capital de Minas Gerais.
Mais Tarde, com o desenvolvimento de sua produção, "Cercado" transforma-se num centro de atração de outros povoados passando a ser denominado "Curral d`El Rey" pôr ali existir um curral onde pernoitava o gado destinado ao pagamento da taxas reais.
"Curral d`El Rey "abastecia as grandes minerações da zona do Rio das velhas e via aumentar sua população com a chegada dos forasteiros. Como Distrito de Ordenhança, teve com Capitão o próprio Ortiz, nomeado a 02 de fevereiro de 1714 pelo governador, D. Braz de Baltazar.
A 06 de abril de 1714, com a formação das três primeiras Comarcas de Minas, "Curral d`El Rey " fica pertecendo à Comarca do Rio das Velhas, cuja a sede era Sabará.
Com a Proclamação da República e conseqüente divulgação de novas idéias, os moradores de "Curral d`El Rey"sentiram a necessidade de mudar o nome do distrito. Foram indicados: Terra Nova, Santa Cruz, Nova Floresta, Cruzeiro do Sul e Novo Horizonte, sendo este último, pelo Capitão José Carlos Vaz de Mello, o mais aceito, não sem sofrer uma importante alteração sugerida pôr Luiz Daniel Cornélio de Cerqueira que propõe o nome Belo Horizonte.
Ainda como conseqüência do novo regime de governo instaurado no País, pensou-se em transferir a Capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte, lugar de maior expressão econômica. Esta idéia tomou consistência maior no governo provisório do Dr. Augusto de Lima, mas sua concretização só se deu no governo seguinte, do Dr. Afonso Augusto Moreira Pena,. Que incumbiu o Eng. Paraense Aarão reis, de organizar e dirigir uma comissão de estudos para a mudança da Capital.
Formada a comissão, iniciou-se o processo de construção da nova Capital, comandada após o pedido de demissão de Aarão Reis, pôr Francisco de Paula Bicalho.
A idéia de mudança da Capital, entretanto, não foi aprovada pelo povo ouropretano que resistia contrariamente à decisão até o último instante, ou seja, até a inauguração da nova Capital em 12 de dezembro de 1897.
A nova Capital que já contava com uma considerável expansão de diversas pequenas indústrias que ali se instalavam, teve a industrialização como fator importante para o seu desenvolvimento.
Já pôr volta de 1912, contava com um apreciável parque industrial no qual predominavam as indústrias médias que foram se expandindo até a formação da Zona Industrial de Belo Horizonte, composta pôr mais de vinte empresas. Em conseqüência da industrialização, surgiram e se desenvolveram os setores comerciais e de prestação de serviços.
Hoje, Belo Horizonte é o terceiro centro urbano do País. Uma metrópole que abriga uma população de aproximadamente 2,5 milhões de habitantes e na juventude de seus 99 anos de fundação trabalha na busca de um desenvolvimento maior e na possibilidade de ser, ainda mais, uma cidade saudável e acolhedora.

Belo Horizonte Beagá

Com amplas avenidas, praças e áreas arborizadas, Belo Horizonte, a capital mineira, orgulha-se de ser uma das boas cidades do país para se viver. Carinhosamente chamada de Belô ou Beagá, a cidade oferece interessantes áreas de visitação, casas de espetáculos com intensa produção artístico-cultural, boa e diversificada gastronomia, rico artesanato disponível em suas feiras e lojas especializadas, e mantem uma gostosa característica – a hospitalidade mineira.
Beagá possui uma infra-estrutura turística de qualidade, com bons aeroportos, hotéis e restaurantes, vasta gama de serviços, comércio arrojado, vida noturna agitada e bons espaços para eventos de médio porte, o que contribui para que se consolide a sua vocação para o setor comércio e prestação de serviços.
A rica e variada gastronomia também seduz o turista. Na cidade há o que existe de melhor em termos de cozinha mineira, nacional e internacional. É difícil não cometer saudáveis exageros nos bares e restaurantes da capital mineira. A noite as várias casas de shows e espetáculos contemplam atrações para todos os gostos e idades.
Dentre as atrações turísticas, merecem visita Complexo da Lagoa da Pampulha, a Praça da Liberdade, o Museu de Arte da Pampulha, Museu de Artes e Ofícios, Museu dos Brinquedos, Museu Mineiro, Praça do Papa, Feira de Arte e Artesanato da Afonso Pena, Feira Tom Jobim, Feira de Flores e Plantas Naturais, Catedral da Fé, Mercado Central, Igreja São Francisco de Assis, Igreja da Boa Viagem, Igreja Nossa Senhora de Lourdes e Parques.
Belo Horizonte é sempre uma agradável surpresa para quem a visita. Com um pouco mais de tempo, o turista, além de conhecer a cidade, poderá desfrutar também dos seus arredores, como fazem os próprios belo-horizontinos nos finais de semana. Sabará, Betim e Nova Lima, por exemplo, são cidades praticamente interligadas à capital e que oferecem monumentos históricos, fazendas, restaurantes e belas paisagens.
Com mais tempo ainda, é possível passar o dia em diversos outros destinos como o Parque Natural do Caraça, o Parque Nacional da Serra do Cipó, a Serra da Piedade, as cidades históricas de Congonhas, Ouro Preto, Mariana, Tiradentes, São João Del Rei e as grutas do Rei do Mato, do Maquiné e da Lapinha. Todos esses lindos lugares podem ser explorados a partir de Belo Horizonte.